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Quase um terço dos brasileiros das classes média e alta têm intenção de comprar imóveis.

Postada em 30/03/2023 às 12:53:38
Quase um terço dos brasileiros das classes média e alta têm intenção de comprar imóveis.

Quase um terço dos brasileiros das classes média e alta têm intenção de comprar imóveis

Apesar da crise, o sonho da casa própria é consistente entre os mais endinheirados, aponta levantamento da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias

Entra ano, sai ano, e uma das demandas de consumo mais sólidas no mercado é a da casa própria. Claro que, se dependesse apenas do desejo, dificilmente os índices de compra de imóveis cairiam. Mas a associação do valor desse tipo investimento com a premissa da moradia como uma necessidade básica é poderosa. A ponto de, mesmo com a crise, 31% dos brasileiros de classes média e alta estão atrás de uma casa nova, seja para investimento, aumentar o patrimônio ou simplesmente para sair do aluguel.

Os dados, do levantamento feito pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC) com a Brain Inteligência Estratégica, sinalizam uma demanda estável. Na contramão de um mercado ameaçado pelo patamar elevado das taxas de juros - que encarecem o financiamento - e pela corrosão do poder aquisitivo com a alta da inflação, o setor espera seguir em 2023 no ritmo de retomada, mesmo que lenta e gradual.

Apesar do interesse de quase um terço dos entrevistados, o sonho da casa própria está mesmo próximo para apenas 11% desses brasileiros, que já puseram em prática as buscas por imóvel. O principal motivo que sustenta essa demanda, apontado por 33% das pessoas, é sair do aluguel.

O IGP-M (Índice Geral de Preços de Mercado), conhecido como a "inflação do aluguel", está acumulado em 5,90% nos últimos 12 meses até novembro. Isoladamente, pode parecer pouco, mas o índice já vem de dois anos de alta mordaz: 23,14% em 2020, e 17,79% em 2021. Então, para aqueles em um patamar de renda mais elevado (caso dos entrevistados pelo estudo), o investimento faz sentido, mesmo com a taxa básica de juro em 13,75% ao ano, o que influencia diretamente as taxas cobradas pelos financiamentos imobiliários.

Entre as razões apontadas pelos entrevistados para a compra de um imóvel, aparecem ainda os desejos de:

-mudar para uma residência maior (20%);
-morar sozinho (10%);
-mudar de região/localização (7%)
-ter um novo lar em função de um casamento (7%);
-morar em um imóvel mais novo (7%)
-e outros motivos (16%).

Para o presidente da ABRAINC, Luiz França, os números da pesquisa baseiam uma projeção otimista para o mercado imobiliário brasileiro. "Temos um déficit habitacional de 7,8 milhões de moradias e necessidades para 11,5 milhões de moradias para os próximos dez anos. Estes números não deixam dúvidas de que este setor deve continuar crescendo", disse no webinar de apresentação do estudo.

A pesquisa foi realizada ao longo do mês de novembro de 2022 e ouviu 1.200 pessoas de todas as regiões do Brasil com perfil de renda maior que R$ 3 mil. Pela estratificação do IBGE, famílias com renda superior a R$ 2,9 mil são consideradas classe C. Acima de R$ 7,1 mil, classe B; e ultrapassando R$ 22 mil de renda mensal, classe A.


Getty Images - Foto: Apesar do interesse de quase um terço dos entrevistados, o sonho da casa própria está mesmo mais próximo para apenas 11% desses brasileiros, que já puseram em prática as buscas por imóvel.

Fonte: valorinveste.globo.com - 06/12/2022 06h10
DrCorretor.net Dezembro/2022

 

Fonte: Fonte: valorinveste.globo.com - 06/12/2022 06h10 DrCorretor.net Dezembro/20

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